terça-feira, 14 de julho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB–1970 - A001 – Exórdio - 1ª parte–CONCLUSÃO

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco
A001 – Exórdio - 1ª parte
Agradecemos a grande participação de todos os companheiros, que enriqueceram bastante nossos estudos! Continuem sempre assim!
CONCLUSÃO
01 – O texto afirma que a obsessão é um mal epidêmico. Defina obsessão, e por que vivemos esta epidemia?
Conforme apresenta a Codificação em o Livro dos Médiuns, a obsessão é a ação persistente de um espírito sobre um encarnado, na qual, o desencarnado é sempre um espírito inferior motivado por múltiplas razões - vingança, inveja, compartilhamento de vícios, etc. Os espíritos superiores, de modo algum, impõem sua vontade; abandonam o sujeito quando não são ouvidos. Mais tarde, a literatura mediúnica descreveu outros casos também obsessivos, nos quais os polos não são necessariamente desencarnado/encarnado. Podemos encontrar: encarnado/encarnado, desencarnado/desencarnado e encarnado/desencarnado!
As razões porque a obsessão é uma epidemia em nosso planeta se somam: A) os espíritos, ao contrário do que imaginava a teologia tradicional, não estão isolados dos encarnados; estão espalhados por todos os lugares e, sobretudo, próximo às aglomerações humanas; B) pela Lei de Sintonia, os espíritos se agrupam segundo afinidades boas ou más, e sentimentos em comum. Portanto, conforme a inferioridade moral dos habitantes, espíritos igualmente inferiores são atraídos, participando das comezinhas questões humanas.
02 - “As grandes conquistas contemporâneas não conseguiram ainda erradicá-la.” Por que, apesar dos notáveis avanços da Ciência Psíquica, com novas terapias e novos medicamentos, ainda não se conseguiu avanços no tratamento da obsessão?
Conforme demonstra o Espiritismo prático, a causa para grande parte das doenças e distúrbios psiquiátricos está no fator obsessivo (espiritual), o qual repercute e potencializa os sintomas no corpo material. A ciência, conquanto tenha avançado nas terapias e medicamentos, devido à sua postura materialista, ataca somente os efeitos físicos: as descompensações hormonais, de neurotransmissores, comportamentais, etc. Certamente, há aí um amortecimento dos sintomas. Porém, a causa continua intocada.
Portanto, a maior responsável pelo atraso dos tratamentos psíquicos, e que leve à cura real e à independência do paciente, está na postura materialista da Ciência; na sua obstinada indiferença, como aponta Manoel Philomeno, em estudar o ser humano espiritual, negando, desta forma, que o homem seja alguém além da matéria e fisiologia.
03 – Diferentemente do que muitos pensam, a Imortalidade foi comprovado, dentre vários pesquisadores, por Barão von Guldenstubbé, Roberto Hare e Carlos Wickland. Escolha um destes três pesquisadores, e faça uma breve descrição dele.
A) Barão von Guldenstubbé: grande pesquisador do Espiritualismo Moderno, foi um dos primeiros a documentar os fenômenos de escrita direta. Depois de alguns anos reunindo a produção espiritual, sob o testemunho de centenas de pessoas, escreveu o livro "A Realidade dos Espíritos", cunhando a expressão Pneumatologia Positiva. Teve contato com as obras de Kardec, no entanto, mostrou-se avesso a elas, qualificando-as de inúteis, muito embora tenha chegado a conclusões semelhantes às do Codificador. O acervo de suas experiências, certamente, nos oferece grandes provas das manifestações espirituais. (cap. 2, Nas fronteiras do Além, Hermínio C. Miranda)
B) Roberto Hare: importante químico norte americano, responsável, dentre outras descobertas, pela invenção do maçarico de oxi-hidrogênio. Inicialmente, se propôs a desmascarar os fenômenos espíritas, buscando explicá-los à luz das hipóteses de Faraday. No entanto, assim como a todos os cientistas que se obstinaram neste objetivo, depois de 2 anos, se convenceu da veracidade das manifestações, produzindo um extenso livro sobre suas conclusões. Porém, foi perseguido por seus pares na Academia, que lhe acusaram de loucura. (http://www.autoresespiritasclassicos.com/Pesquisadores%20espiritas/Robert%20Hare/Robert%20Hare.htm)
C) Carlos Wickland: médico, inicialmente pouco dedicado às questões metafísicas. Porém, sua esposa, Anna Wickland, era médium. Certa feita, comunicou-se por ela um espírito de um cadáver em que ele havia trabalhado naquele dia. A partir daí, uma nova e imensa perspectiva de trabalho se lhe abriu, da qual foi fruto o livro "Trinta anos entre os mortos." Na obra, narra diversos diálogos que travou com os espíritos, percebendo, dentre outras coisas, que eles desconheciam sua situação real, e, por este motivo, eram causa de tormentos em suas famílias e afinidades. Embora nunca tenha conhecido o Espiritismo, chegou às mesmas conclusões de Kardec a respeito da Espiritualidade, exceto sobre a reencarnação. (http://carlossteigleder.blogspot.com.br/2010/03/o-dr-wickland-e-o-dialogo-com-os-mortos.html)
04 – Com o que a Doutrina Espírita pode contribuir para o estudo e tratamento da obsessão?
O Espiritismo, como já tem demonstrado, pode contribuir enormemente para o estudo e tratamento da obsessão.
Primeiro, porque reconhece e prova a individualidade e a sobrevivência do espírito após a morte do corpo físico, avançando sobre as perspectiva materialista;
Segundo, porque ensina que os espíritos estão a nossa volta, participando das nossas mais simples atitudes. E os espíritos mais não são que a alma dos homens, porém desencarnadas;
Terceiro, porque afirma que todos nós não atravessamos apenas uma experiência material. São, ao contrário, múltiplas, de modo que nosso passado se entrelaça ao de muitos outros, não necessariamente em boas situações
E quarto, porque ensina que somente através da Evangelização do encarnado quanto do desencarnado serão quebrados os laços de afinidade dolorosa que prendem um ao outro. Daí as consequências morais dos conhecimentos sobre a imortalidade.
Sala Manoel Philomeno/CVDEE




















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