sexta-feira, 17 de julho de 2015

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB–1970 - A004 – Prolegômenos - 2ª parte - CONCLUSÃO

Livro em estudo: Nos Bastidores da Obsessão – Editora FEB - 1970

Autor: Espírito Manoel Philomeno de Miranda, psicografia de Divaldo Pereira Franco

A004 – Prolegômenos - 2ª parte

CONCLUSÃO

QUESTÕES PARA ESTUDO

1 – A partir da leitura do texto de Miranda, observa-se que os fenômenos mediúnicos sempre estiveram na humanidade e foram anotados por diversos pesquisadores antigos e modernos. Qual foi, porém, o diferencial apresentado pelo Espiritismo no estudo destas manifestações?

Apesar dos fenômenos mediúnicos, ou seja, aqueles de intercâmbio entre o mundo espiritual e o material, participarem da história de todos os povos, sempre foram observados envoltos no misticismo e na superstição dos homens. Somente os iniciados possuíram a oportunidade de estudá-los, o que colaborou para a aura de magia e de sobrenaturalidade que cercaram tais manifestações.

Porém, coube ao Espiritismo, sob a coordenação de Allan Kardec, apresentar duas linhas inéditas na observação e análise destes fenômenos:

A) estudá-los à luz da razão e da lógica, apoiado no método científico, o que fez com que os fenômenos mediúnicos saíssem do campo sobrenatural e fantástico e viessem para a esfera do natural, isto é, respeitando a leis tão naturais quanto todos os acontecimentos físicos,

B) trouxessem estes estudos para a publicidade. Não apenas iniciados, "pais de Igreja", filósofos, etc. teriam contato com a realidade espiritual, mas todos aqueles que honestamente se dispusessem a estudá-los.

2 – O Espiritismo oferece excelente resposta para o “problema do homem.” Em que consiste esta resposta? Isto é, qual é a proposta espírita, alicerçada nas suas três bases fundamentais, para solucionar o problema do homem?

O problema do homem, sempre debatido em todas as épocas da humanidade, é aquele que procura respostas para algumas perguntas: de onde viemos? por que estamos aqui? por que somos assim? para onde iremos? por que na vida há tanto sofrimento, ao lado de tanta felicidade? por que os homens são tão diferentes uns dos outros? há algum sentido para nossa vida ou apenas vivemos da sucessão de eventos materiais aleatórios? etc., etc..

No fundo, todas as filosofias, a Ciência, as religiões tentam responder a estas perguntas; e a Doutrina Espírita não é diferente! Embora reconheça ainda não responder a todos os questionamentos, pois é um pensamento progressista, e afirme que não substitui o trabalho do próprio homem na conquista de sua felicidade, é inegável que a proposta espírita para a solução do problema do homem é bastante abrangente quanto profunda! Somente ela, do ponto de vista científico, prova nossa natureza espiritual e destinação; filosoficamente, oferece consistente resposta para explicar a origem da dor e das desigualdades, assim como nosso futuro; e religiosamente, é o Cristianismo Redivivo, recuperando-o em espírito e verdade!

3 – Por que os modernos estudos da Parapsicologia e das ciências psíquicas ainda não conseguiram dar respostas ao problema do homem?

Ambas ciências não oferecem respostas reais para o problema do homem, pois estão encarceradas no paradigma materialista da Ciência Oficial. Conquanto estudem os fenômenos que corroboram a realidade espiritual do homem, se aprofundando no psiquismo humano, estão impedidas de caminhar ainda muito mais além, pois teimam em negar a natureza espiritual humana. Procuram saídas sofistas de negação e se demoram em questões terminológicas de superfície; atualmente, recorrem e insistem na pesquisa de medicamentos para mascarar as tensões e problemas psiquiátricos, e constroem psicologias materialistas, como se não fosse parte natural e indispensável do sujeito sua essência eterna. Querem, enfim, tratar o psiquismo humano como se fosse mera máquina em desajuste, produto do fisiologismo... mas, enquanto isso adiam o verdadeiro tratamento, aquele que restabelecerá a saúde integral do homem, porque equilibrada nas suas duas naturezas.

Cordialmente,

Sala Manoel Philomeno/CVDEE

Nenhum comentário:

Postar um comentário