Internautas acusam Fernanda Machado de torturar o filho e a atriz rebate: "Só quero dar o meu melhor"
Por Guilherme Rodrigues
Longe da TV desde o fim da novela Amor à Vida (2013), Fernanda Machado fez um desabafo pelo Instagram nesta quinta-feira (26), após ter compartilhado um vídeo do filho, Lucca, de um ano e sete meses, dormindo sozinho no berço e ser acusada de estar torturando o pequeno.
"À todas as mães que já foram julgadas… Desde quando colocar um bebê pra dormir no berço é crime?! Ontem postei um vídeo do Lucca dormindo em pé no berço. Ele sempre vai pro berço depois do mamar, sonolento, mas acordado, e lá ele brinca, faz uma ginástica do sono que eu adoro assistir pelo monitor. E antes da soneca da tarde de ontem, no meio dessa ginástica ele levantou e estava tentando se equilibrar dormindo, sem choro, só tentando ficar em pé enquanto dormia, coisa mais fofa. Mas fui acusada de estar torturando meu filho, deixando ele sozinho no berço, de estar colocando ele em risco, de não amá-lo, de não dar colo”, lamentou a estrela.
A famosa disse que tentou nos primeiros meses de vida do herdeiro dormir junto com ele na cama, mas que não conseguiu por ter medo de sufocá-lo. “Por isso desisti dessa opção e o Lucca foi pro berço, mas isso não quer dizer que eu não amo meu filho, que não dou colo pro meu filho, que não atendo meu filho quando ele precisa. O Lucca dorme a noite toda desde os quatro meses, no berço dele, no escurinho e no silêncio do quarto dele, sem tortura alguma, isso aconteceu de uma maneira natural. Eu acredito que dormir cedo, no quarto dele, no silêncio e no escuro, são hábitos saudáveis de sono, e não tortura e nem falta de amor”, opinou a atriz.
“Não sou a mãe perfeita, nem quero ser, não preciso provar pra ninguém que sou boa mãe, só quero dar o meu melhor pra ele, amar e curtir cada segundo do crescimento dele. A cada minuto que passa ele me ensina que eu nada sei e que a única certeza é o amor! Meu maior sonho era ser mãe, por isso resolvi abrir mão de muita coisa da minha vida para ser mãe em tempo integral, para estar 100% do lado dele, porque é o que o meu coração me pede, é maior do que qualquer outra coisa. E nessa jornada como mãe, não me faltam dúvidas, mas também não me falta amor pra dar, tenho me doado de corpo e alma, dou muito colo, amamento há 19 meses em livre demanda e desde que ele nasceu a única pessoa que o coloca pra dormir sou eu, ele nunca foi dormir sem o peito, sem o meu colo, sem meu carinho, o que muitos acham um exagero pra um bebê da idade dele, mas a verdade é que amor nunca é demais! Maternidade, julguemos menos, apoiemos mais”, concluiu Machado.
Notícia publicada no Observatório da Televisão, em 26 de janeiro de 2017.
Claudia Sampaio* comenta
Na Era das Cavernas, os humanos tinham como inimigos os animais e o clima. Com a multiplicação da espécie humana, passando a viver em pequenos grupos, se deparou com as diferenças entre seus pares, e como não soube lidar com isso, o homem desenvolveu sentimentos como o ciúme, a inveja, a vingança, o ódio.
A raiva no espaço virtual vem aumentando e já provou ser uma válvula de escape de emoções negativas e maldosas. São delitos que vão de ameaças, difamação, injúrias e calúnias a roubo de dados pessoais, estelionato e fraudes financeiras. É o chamado assédio virtual, ou “cyberbullying” em inglês. São comportamentos deliberados e hostis praticados por um individuo ou grupo com a intenção de prejudicar o outro.
A maioria dos casos registrados refletem um grande ódio contra os negros, as mulheres, as pessoas com deficiências e LGBTs. No entanto, há casos como este lido nesta reportagem, onde fica claro que as pessoas estão agindo por impulso, sem leitura prévia ou mesmo, seguindo um simples padrão de certo e errado estabelecido sem critérios nenhum.
As agressões virtuais podem deixar marcas profundas em quem as sofre, e, em casos mais extremos, este tipo de agressão pode levar ao suicídio. Às vítimas resta procurar os meios para a sua defesa, inclusive as vias judiciais para ressarcimento dos danos causados, principalmente os psicológicos.
Há vários sites que orientam como as vítimas de assédio virtual devem proceder. Dentre eles, o Senado Federal e o SaferNet Brasil, uma associação civil fundada por um grupo de cientistas da computação, professores, pesquisadores e bacharéis em Direito, com atuação nacional, sem fins lucrativos ou econômicos.
Augusto Cury já nos esclareceu: “O maior carrasco do homem é ele mesmo, e o mais injusto dos homens é aquele que não reconhece isso.” O que não podemos fazer é acreditar que estamos diante de brincadeiras infantis, pois os reflexos destas zombarias atingem a imagem, a honra e a psique do indivíduo que vive sem paz espiritual.
O certo é que a harmonia social somente se alcança sob patamares de respeito e tolerância entre os indivíduos. E a Doutrina Espírita nos ensina a forma mais eficaz de convivência em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Capítulo XII, item 10:
“Amai-vos uns aos outros e sereis felizes. Tomai sobretudo a peito amar os que vos inspiram indiferença, ódio ou desprezo. O Cristo, que deveis considerar modelo, deu-vos o exemplo desse devotamento. Missionário do amor, ele amou até dar o sangue e a vida por amor. Penoso vos é o sacrifício de amardes os que vos ultrajam e perseguem; mas, precisamente, esse sacrifício é que vos torna superiores a eles. Se os odiásseis, como vos odeiam, não valeríeis mais do que eles.”
Fontes de pesquisa:
* Claudia Sampaio é espírita e colaboradora do Espiritismo.net.
Nenhum comentário:
Postar um comentário